AMOR PROIBIDO

Amor Proibido | Capítulo 12 [ÚLTIMO CAPÍTULO]

INT. IGREJA MATRIZ SP – NOITE

Eduardo olhara para trás e vira Carla.

Eduardo – (indaga) Carla?

Carla – Por que pararam o casamento?

Letícia – Você me paga, sua pobretona.

Carla segurara o vestido para não sair batendo no chão e foi ao encontro de Carla.

Letícia – Eu vou te ensinar a não estragar o casamento de ninguém, sua vagabunda.

Letícia deu um tapa na cara dela.

Carla – Ninguém me chama de vagabunda.

E Carla deu revidou na noiva.

Letícia – Quer saber? Eu vou te expulsar daqui e continuar a minha cerimônia em paz.

Letícia virou o corpo para trás e olhou para seu noivo.

Eduardo – Não, Letícia, eu não quero mais me casar.

Letícia – Eduardo, você que se casar sim. Foi você quem me pediu, lembra? VOCÊ ME IMPLOROU.

Eduardo – Isso foi antes, antes de eu saber de tudo. Eu amo a Carla.

Letícia olhou para Carla furiosamente.

Letícia – Eu vou acabar com você.

Ela pegou uma vela que estava num castiçal ao lado dela.

Letícia – Vai morrer queimada.

Carla – Não vá fazer nenhuma besteira.

 

INT. CASA DE FRANCISCA – NOITE

Francisca já estava saindo de casa quando Enzo apareceu.

Enzo – Tá indo pra onde essa hora, Chica?

Francisca – To indo ver a Cláudia e dessa vez você não vai me impedir.

Enzo – Eu já falei: Vá e não volte mais.

Francisca (CHORANDO) Você não tem coração, seu monstro. Sabe o que aconteceu com ela hoje? Ela tá com depressão. Tentou se matar e tudo.

A expressão de Enzo mudou um pouco, mas ele permaneceu duro.

Enzo – Não mandei ela arranjar bucho cedo. É culpa dela.

 

INT. IGREJA MATRIZ SP – NOITE

Letícia tentara jogar a vela em Carla, mas esta a segurou e a veja acabou caindo na calda do vestido da noiva.

CONVIDADA – Socorro, o vestido da noiva tá pegando fogo.

Carla – Letícia, tira o vestido antes que você se queime.

Letícia – Pra você me humilhar?

Carla – Não, pra você sobreviver.

Letícia sentiu a fumaça subindo e começou a desabotoar o vestido e tirá-lo.

Letícia – Quer saber? Olha o que você perdeu Eduardo.

Ela deixou o vestido todo cair e deu uma volta mostrando a lingerie que usaria na lua de mel.

Letícia – Quem não quer mais sou eu, vocês dois podem ir pro inferno.

Ela saiu rebolando da igreja, com o nariz em pé.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENO/RECEPÇÃO – NOITE

Francisca chegou ao hospital e fora direto para a recepção. Assim que a abordou, a moça a atendeu com prontidão.

Francisca – Olá, eu sou a mãe da Cláudia Regiane. O médico pediu que eu visse vê-lo.

Recepcionista – Claro, o Dr. Roberto está esperando na internação. Um dos enfermeiros pode guiá-la.

Francisca assentiu e saiu. Em seguida, procurou um enfermeiro e foi guiada até a internação.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENO/INTERNAÇÃO – NOITE

Francisca entrou na internação, Dr. Roberto, deduzindo que fosse ela a mãe de Cláudia foi direto falar com ela.

Dr. Roberto – Com licença, a senhora é a dona Francisca?

Francisca – Sou eu mesma. O senhor deve ser o Dr. Roberto.

Dr. Roberto – Sim, eu que estou cuidando do quadro da sua filha…

Francisca – Onde é que tá minha filha?

O Dr. Roberto apontou para trás e Francisca saiu correndo na direção da maca da filha, deixando o médico plantado.

Francisca – Cláudia, minha filha.

Ela abraçou Cláudia apertadamente.

Cláudia – Mãe, o que você tá fazendo aqui?

Francisca – Eu não posso te deixar só nesse estado, querida.

Elas ficaram conversando um pouco, depois o Dr. Robero chamou Francisca novamente.

Dr. Roberto – Dona Francisca, eu entendo que tenha muito que falar com sua filha, mas o quadro dela é grave e precisa ser discutido.

Francisca – Pode falar.

Dr. Roberto – A começar pelo tratamento: ela não deve ficar se tratando no hospital, é um ambiente rodeado de enfermos e não é bom pra ela nessa primeira fase. Há também os remédios, os antidepressivos são caros… as farmácias populares fazem um preço bom, eu vou preparar a receita.

Francisca – Eu vou tentar dar um jeito em tudo isso, seu doutor.

Dr. Roberto – Agora a senhora pode ver a sua filha, eu vou fazer a receita e as recomendações e quando voltar vai ter que sair daqui por causa das patologias que estão presentes no ambiente.

Francisca – Tudo bem.

E ela se retirou mais uma vez. Voltando sua atenção à filha.

Cláudia – Mãe…

Francisca – Pode falar, filha.

Cláudia – O que ele está fazendo aqui?

Francisca olhou para trás e viu Enzo parado à porta. Ela só conseguiu sorrir.

 

INT. IGREJA MATRIZ SP – NOITE

A igreja em dois segundos encheu-se num murmúrio e os convidados começaram a se retirar, Eduardo fora ao encontro de Carla.

Eduardo – Carla, ainda bem que você voltou.

Carla – Eu não voltei por você, voltei por mim.

Eduardo – Carla, meu amor, naquela noite tudo o que falei era mentira. Eu só disse aquilo por que o Marcos é seu pai.

Carla – Então nós somos irmãos?

Eduardo – Não, eu não sou filho dele. Minha mãe disse que sou filho de um ex-namorado que ela reviu pouco antes de engravidar.

Carla – Você me disse tudo aquilo, me humilhou daquele jeito por que pensava que éramos irmãos?

Eduardo – Sim, e eu me arrependo tanto, tanto de não ter te contado a verdade.

Carla – Eu odeio ter que dizer isso, mas eu te amo, Eduardo.

Eduardo – Então grita.

Carla (GRITANDO) – EU TE AMO, EDUARDO.

EDUARDO (GRITANDO) – EU TE AMO MAIS, CARLA.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENO/INTERNAÇÃO – NOITE

Francisca continuou sorrindo, mas Carla se mostrava indiferente à situação. Enzo veio se aproximando.

Francisca – Veio fazer o quê aqui, Enzo?

Enzo – Achei que a nossa filha fosse precisar de ajuda.

Francisca – E precisa mesmo, não é Claudinha?

Francisca cutucou Cláudia e ela desabafou.

Cláudia – Você acha que é assim? Simplesmente vir me procurar fingindo que nada tenha acontecido e eu vou ter que perdoar? Eu perdi meu filho por causa da sua hipocrisia.

Enzo – Eu sei e me arrependo disso. Acredite, em nenhum momento na minha vida, e isso inclui os dois últimos meses, eu nunca quis te ver nesse estado. Filha, me perdoa?

Francisca – Enzo pedindo perdão? Essa é nova…

Enzo – Deixa de coisa, mulher. Fala comigo filha?

Cláudia – Tá bom, mas com uma condição.

Enzo – O quê? Eu faço qualquer coisa.

Cláudia – Eu quero meu iPhone 4. As meninas na escola todas têm e eu não tenho.

Enzo – Tá bom, eu vou juntar um dinheiro e te darei.

Os três se abraçaram.

 

UMA SEMANA DEPOIS…

 INT. CASA DE JOSEFA/SALA – DIA

Eduardo estava na casa de Carla conversando com Josefa quando o celular tocou.

Eduardo – Alô?

Marisa – Filho.

Eduardo – Fala, mãe.

Marisa – Será que dá pra vocês virem almoçar aqui em casa hoje?

Eduardo – Quem? Eu e a Carla.

Marisa – Pode chamar o cortiço todo se quiser.

Eduardo – E qual o motivo de tanta alegria, posso saber?

Marisa – Sim, eu e seu pai voltamos.

Eduardo – Está bem.

Eduardo desligou o telefone.

Carla – Quem era, amor?

Eduardo – Minha mãe.

Carla – E o que ela queria?

Eduardo – Quer que nós quatro almocemos lá em casa.

Josefa – Os quatro?

Eduardo – Sim.

Carla – E que milagre é esse? Ela nunca me engoliu.

Eduardo – Parece que ela voltou com o Marcos.

Carla esboçou apenas um sorriso ao ouvir o nome de Marcos.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENO/RECEPÇÃO – DIA

Cláudia recebia alta do hospital naquele dia e Enzo e Francisca a esperavam na recepção. A porta que ligava a enfermaria à recepção abriu-se e era Cláudia quem saia de lá.

Francisca – Filha, que bom te ver assim tão alegre.

Enzo – Tá tinindo.

Cláudia – Também não exagerem.

Uma voz falou atrás dela.

André – Que é isso princesa? Levanta a cabeça senão a coroa cai.

Cláudia virou o corpo e se deparou com André.

Cláudia – Você?

André – Me perdoa, Cacau, pro tudo.

Cláudia – Eu não deveria, mas eu te amo tanto.

Os dois se beijaram. Enzo pigarreou.

André – Desculpe, seu Enzo.

 

INT. CASA DE MARISA/SALA – DIA

Eduardo, Carla, Maria Aparecida e Josefa foram recebidos por Marisa na sala de estar.

Marisa – Sejam bem-vindos. Como vai, Josefa?

Josefa – Bem e você?

Marisa – Estou ótima. Veja que moça bonita, é sua filha?

Josefa – Não, mas é como se fosse. Essa é a Maria Aparecida.

Maria Aparecida – Prazer.

Marcos chegou na sala, cumprimentou a todos e pediu para conversar com Carla no escritório.

 

INT. CASA DE MARISA/ESCRITÓRIO – DIA

Marcos e Carla entraram no escritório. Marcos fora para trás da escrivanhia, mas Carla permanecera defronte a porta.

Marcos – Acho que está na hora de termos uma conversa, minha filha.

Carla – Não fale assim comigo, eu não sou nada sua. Você nunca quis saber de mim, não sabe o que eu passei na minha infância sem um pai e agora que conversa?

Marcos – Você precisa ouvir o que eu tenho a dizer.

Carla – Não, eu não quero e nem preciso. Agora será que poderíamos voltar para aquela sala e fingir que nada está acontecendo?

Marcos – Como quiser.

 

INT. CASA DE MARISA/SALA – DIA

Os dois voltaram à sala e se misturavam nas conversas que corriam. A empregada da casa, Ednalva, chegou com um envelope para Eduardo.

Ednalva – Seu Eduardo, chegou esse envelope pra você.

Eduardo – O que é?

Ednalva – Sei não, mas deve ser de muito longe pelo tanto de selo que tem.

Eduardo – Dá-me.

Eduardo apanhou o envelope e o abriu. Nele havia um cartão postal com uma foto de Letícia no colo de um bonitão numa praia do Caribe.

Eduardo – Olha, amor, a Letícia tá no Caribe.

Carla – Deixa eu ver.

Carla olhou para foto e depois para Eduardo.

Eduardo – Parece que ela tá tão feliz quanto agente.

Carla o beijou.

 

INT. BOATE NO CARIBE – NOITE

Letícia estava no centro de uma pista de dança, dançando sensualmente até o chão. Depois chegou um cara bonitão e lhe deu uma bebida.

Letícia – Ai, ai, Diego, esta hora mi foto debe estar en las manos del Eduardo.

Diego – Por qué hablar del tonto. Vamos bailar.

Letícia envolveu os braços no pescoço dele e continuou a dançar.

FIM

Web-novela de Gabriel Henrique

Capítulo Escrito por João Paulo Alves

Capítulo dirigido por Daniel Durães

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Amor Proibido | Capítulo 11 [PENÚLTIMO CAPÍTULO]

INT. ESCRITÓRIO DE MARCOS – DIA

Marcos e Eduardo continuavam a discutir.

Eduardo – Mas o senhor deveria saber que nenhum dinheiro do mundo vale o carinho de um pai.

Marcos – Não me venha com essa conversa moralista agora. A Carla é minha filha sim, mas sua mãe jamais aceitaria ter uma bastarda na sua casa. JAMAIS!

Nesse instante a porta do escritório se abre e Marisa entra.

Marisa – Como é a história?

Marcos quase cai de costas nesse instante.

Todos se matem calados.

Marisa – (furiosa/grita) Fala Marcos, que historia é essa de filha? Fala! Fala Marcos!

Eduardo – Fala papaisinho…Diz pra minha mãe quem é você, mostra sua verdadeira face!

Marcos – Cala a boca Eduardo!

Marisa – (lacrimejando) Então é verdade…Tudo que eu ouvi é verdade!

Marcos – Meu amor... (Marisa corta)

Marisa – (explode/chorando) CALA BOCA! Não fala mais nada…Você me enganou todos esses anos…Porque? Porque você fez isso comigo? Por quê?

Marcos – Não amor, eu te amo, eu te amo Marisa!

Marisa nesse instante dá um tapa na cara de Marcos.

Marisa – Nunca mais repita que me ama seu verme…

Marisa sai correndo, sobe para o quarto e Marcos e Eduardo vão atrás.

Marisa abre as portas do quarda roupas furiosa e começa a pegar todas as peças de roupas de Marcos e a jogar no chão.

Marcos – (sem entender) Marisa o que você vai fazer? Marisa, para com isso!

Eduardo não fala sequer uma palavra.

Marisa – Você vai embora agora dessa casa, seu traste!

Marcos – Marisa, chega! Você está exagerando!

Marisa – Exagerando? Você me trai a vida toda e eu estou exagerando? (risos irônicos) Você é muito engraçado Marcos, poderia trabalhar em um circo…(Marcos corta)

Marcos – Para Marisa, para com isso! Para de ser infantil, acredita em mim! Por favor…Vamos conversar!

Marisa – Eu não tenho mais nada pra falar com você…Você vai embora dessa casa, não tem mais volta…

Eduardo – Mãe, eu também acho que você está exagerando um pouco…

Marisa – Cala a boca Eduardo! Não se intromete!

Marisa começa a jogar as roupas de Marcos pela janela no meio da rua.

Marcos – (grita) Louca! Você é louca, completamente louca! Sua imbessil, você merece ser internada num manicômio, sua doente!

Marisa – Olha ai, vai, solta a raiva que está dentro de você, mostra que é você Marcos!

Marcos – (começa a rir) Quer saber? Eu vou embora mesmo! Eu nunca gostei de você, eu nunca gostei dessa casa, eu nunca gostei dessa vida! Quero que você se exploda! Eu te trai, e te trairia de novo, sua ótaria!

Marisa – Então estamos quites meu amor…

Marcos – Do que você está falando?

Eduardo – Mãe?

Marisa – Eu também de trai Marcos… Eu também te enganei a vida toda! O Eduardo não é seu filho…

 

Eduardo – (atordoado) Mãe…Diz que é mentira, mãe! Por favor, diz que isso não é verdade, mãe, eu não vou aguentar mais isso, por favor, diz que é mentira!

Marisa – Me perdoa meu filho, eu não queria dizer isso, assim, me desculpa, eu errei meu filho…

Marisa vai abraçar, mas Eduardo rejeita.

Marcos – Vagabunda! Isso que você é!

Marcos dá um tapa na cara de Marisa, que cai no chão.

Eduardo logo empurra o pai.

Eduardo – Vai embora pai, vai, some! Vai embora antes que o pior aconteça, vai embora pai!

Marisa – Covarde, você vai ser preso seu monstro, você vai mofar na cadeia!

Marcos – Vadia...isso que você é..uma VADIA!

Marcos sai atordoado de casa.

Marisa – Filho... Me escuta…

Eduardo – Vocês não tinham o direito de fazer isso comigo... Não tinham!

Eduardo sai correndo. Marisa, ainda no chão, desaba em lagrimas.

 

INT. CASA DE LETÍCIA – DIA

Marcela – Você tem certeza de que o Eduardo deu um pé na bunda dela?

Letícia – Absoluta amiga! Não dá nem pra acreditar…

Marcela – Não dá mesmo…O Eduardo parecia tão apaixonado…

Letícia – O Eduardo nunca que iria me trocar por aquela miserável de quinta categoria! Eu sou mais eu meu amor!

Marcela – Adoro!

Letícia – Está tudo pronto… Em breve, o maior casamento da historia…  O casamento que abalar as estruturas de São Paulo!

 

A NOITE CHEGA NA MAIOR CIDADE DO BRASIL

EXT. CORTIÇO – NOITE

Eduardo, chorando muito, chega na porta do cortiço, parecia um pouco bêbado, ele gritava feito um louco.

Eduardo – (grita/histérico) CARLA! Carla meu amor, cadê você…Carla, eu te amo Carla, aparece meu amor, eu te amo, a gente pode se amar, nada mais é impossível para gente, Carla.

Eduardo começa a esmurrar a posta, berrando.

Eduardo – Me perdoa Carla! Eu te amo! Nada do que eu disse é verdade! Carla! Aparece meu amor...Carla!

Nesse momento, o cortiço todo acorda, Josefa e Maria Aparecida saem assustadas.

Josefa – O que foi? O que está acontecendo aqui?

Maria Aparecida – Eduardo? O que aconteceu?

Eduardo – Cadê a Carla? Eu preciso falar com a Carla!

Josefa – Eduardo…ela não…/

Eduardo – Eu não quero saber de nada, EU QUERO FALAR COM A CARLA!

Maria Aparecida – Calma, Eduardo!

Eduardo – Chama a Carla, eu quero falar com ela…

Josefa – Eduardo, você vai ter que ser forte…

Eduardo – Do que está falando?

Josefa – A Carla foi embora…E não vai voltar…

Eduardo – Como assim embora? Do que vocês estão falando? Ela não faria isso…A Carla me ama, ela não iria embora assim..Eu quero falar com a Carla!

Josefa – Eduardo, você magoou muito a Carla, ela não ia aguentar mais viver aqui, ela foi embora…

Eduardo – Mas embora pra onde? Pra onde ela foi? Falem gente!

Josefa – Infelizmente, eu não posso dizer, ela me pediu para não dizer nada a ninguém, me desculpa, Eduardo.

Eduardo desaba em choro, e vai se ajoelhando, muito angustiado.

Eduardo – (Grita/chorando) Não... Não! Eu não aceitar...Não... A Carla não, não…NÃO!

 

O dia amanhece ensolarado em São Paulo, os prédios erguem-se imponentes e o trânsito está caótico.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENDO – UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – DIA

Cláudia despertava aos poucos, ainda um pouco tonta, porém mais consciente. Um médico apareceu ao seu lado com um fetoscópio e ela lembrou que fora ele quem lhe dera a notícia de que… de que… seu filho estava morto.

Cláudia – Doutor…

Dr. Roberto – Bom dia, Cláudia.

Cláudia – Péssimo dia.

Dr. Roberto – Acho que precisamos conversar.

Cláudia – Sim… só me ajude a sentar direito.

O médico a ajudou a ficar melhor posicionada na cama e eles puderam conversar.

Dr. Roberto – Você poderia me dar o telefone dos seus pais, Cláudia?

Cláudia – Todos esses contatos estão na mochila que estava ao meu lado na noite passada.

Dr. Roberto – Mas nós ligamos e um senhor atendeu negando que havia uma Cláudia em casa.

Cláudia – É o meu pai. Ele me expulsou de casa, não quer mais saber de mim. Ligue novamente e peça para falar com minha mãe, Francisca.

Dr. Roberto – Tudo bem. Mas você não tem nenhum lugar para ir depois que sair daqui?

Cláudia – Não. Todos em que eu confiava me deixaram na mão.

Dr. Roberto – Mas e agora?

Cláudia – Pode me matar se quiser, eu não tenho mais razões para viver. Sem pais, sem namorado, sem meu filho… eu estou sem chão.

Dr. Roberto – Não fale isso, Cláudia.

Cláudio – Eu não me importo doutor, não há remédio melhor para mim do que a morte.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENO/SALA DO DR. ROBERTO – DIA

 

O Dr. Roberto estava terminando de analisar o quadro de Cláudia quando se lembrou do que ela dissera: “Ligue novamente e peça para falar com minha mãe, Francisca”. Ele pegara o telefone e digitara o número novamente.

Dr. Roberto – Alô?

Francisca – Pois não?

Dr. Roberto – Quem fala é a dona Francisca Regiane?

Francisca – É conta pra pagar é…

Dr. Roberto – Não, aqui é do Hospital São João Nepurceno, pode passar para a dona Francisca?

Francisca – É ela mesma quem está falando.

Dr. Roberto – Ah, dona Francisca, eu sou o médico que está cuidando da sua filha Cláudia.

Francisca – Cláudia está doente? O que aconteceu com ela?

Dr. Roberto – Ela teve um aborto espontâneo no meio da rua e está com principio de depressão.

Francisca – Minha nossa senhora, eu ‘to indo praí agora mesmo.

Dr. Roberto – Aguardo.

 

INT. CASA DE FRANCISCA – DIA

 

Francisca estava colocando uma roupa melhor para ir ao hospital. A porta abriu. Enzo entrou no cômodo.

Enzo – Tás indo pra onde, mulher?

Francisca – Ligaram do hospital, parece que a Cláudia ‘tá internada. Perdeu o bebê e tudo…

Enzo (VOZ GRAVE) – Tu tás indo pra onde?

Francisca – Eu já falei, homem, to indo no hospital ver a Cláudia.

Enzo – Pois bem, vá.  Mas não me pise mais o pé nesta casa.

Francisca – Você tá me pedindo pra escolher entre ti e a minha filha?

Enzo – Não to pedindo nada, to só dizendo. Se for pra esse maldito hospital, pode aproveitar e ficar por lá.

Francisca – Monstro. É isso que você é: um monstro.

Francisca tirou o vestido.

 

2 MESES DEPOIS

INT.CASA DE EDUARDO/QUARTO MARISA – DIA

Letícia estava já dentro do enorme e lindo vestido de casamento, ela estava muito feliz, a costureira dava os retoques finais.

Letícia – Ai meu Deus, não dá nem pra acreditar que eu vou casar daqui a alguns minutos, parece um sonho!

Marcela – Não é sonho não amiga, é verdade, você vai se casar, com o cara que você sempre sonhou!

Marisa – Eu estou muito feliz minha filha, não vejo a hora do Eduardo e da Letícia estarem casados, é o meu maior sonho!

Letícia Obrigado dona Marisa, a senhora me ajudou muito a chegar até aqui…

Marisa – (emocionada) Que isso minha filha… Eu fiz o que fiz porque eu amo o Eduardo, e quero ver o meu filho feliz, e eu tenho certeza que a felicidade dele é você…

Letícia – Vou ser, eu tenho certeza de que vou… Mas e a senhora, dona Marisa? Como fica sua historia com o Marcos?

Marisa – Não fica nada… Meu casamento com o Marcos acabou, eu nunca mais quero olhar na cara daquele verme…

Marcela. – (tensa) Nossa…

Marisa – Mas vamos nos aprontar logo, o Eduardo deve estar aflito na igreja!

 

O DIA COMEÇA A CAIR NA GRANDE SP, E UMA FRIA E CHUVOSA NOITE COMEÇA…

INT. IGREJA MATRIZ SP – NOITE

A igreja lotada, Eduardo na frente, parecia tranquilo, um pouco triste. Marcos chega nele…

Marcos – Filho? Você está bem?

Eduardo – Estou sim pai… Só estou um pouco nervoso…

Marcos – Para Eduardo, você não consegue mentir…Você não está nervoso, você está triste, você não quer se casar, essa é a verdade!

Eduardo – Não tem nada a ver pai!

Marcos – Eu te conheço Eduardo! Por isso meu filho, desiste desse casamento enquanto pode, não se case por obrigação filho…

Eduardo – Eu vou me casar pai, nada do que você disser vai me fazer desistir!

Marcos – Ok… Se você quer ser infeliz pro resto da vida… Isso já é problema seu!

Marcos sai, deixando Eduardo com o olhar de duvida.

Nesse instante, a marcha nupcial começa a tocar, a igreja se levanta, Eduardo fica nervoso, e Letícia, na porta da igreja aparece, com um enorme sorriso, seus olhos brilhavam.

Eduardo – (pensamento) Chegou a hora Eduardo… Chegou a hora!

Letícia entra deslumbrante na igreja… Todos os olhares voltados para ela. Marisa chorava como nunca.

Ela finalmente chega ao altar, Eduardo a recebe. Os dois trocam olhares, Eduardo triste, ela muito feliz.

 

INT. CORTIÇO/SALA – NOITE

Josefa – Nesse momento, O Eduardo e cobra da Letícia estão se casando…

Maria Aparecida – Ainda bem que a Carla não está aqui… Ainda bem! Ela não iria aguentar isso…

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENO/INTERNAÇÃO – NOITE

Cláudia fingia estar dormindo na maca, enquanto o Dr. Roberto e um Enfermeiro conversavam.

Dr. Roberto – O que houve com ela?

Enfermeiro – Ela teve um desmaio, achamos que é por que ela não está se alimentando direito e tivemos que injetar soro.

Dr. Roberto – Eu queria tanto que os pais dela tivessem acompanhando, ela está a um passo da depressão.

Enfermeiro – Concordo.

Eles se afastaram para avaliar os exames e Cláudia levantou, tirou a agulha do soro que injetavam em suas veias e começou a cortar o próprio pulso.

Cláudia – Tá na hora de acabar logo com isso.

O Dr. Roberto olhou de relance para trás e se deparou com a cena de Cláudia.

Dr. Roberto (Grita) – Cláudia, não faça isso.

Ele e o enfermeiro correm de encontro a Cláudia, o Dr. Roberto tira a agulha das mãos dela e ordena ao enfermeiro:

Dr. Roberto – Faça um curativo nela, eu vou ligar para a mãe.

Ele tirou o celular do bolso e digitou o número da casa de Francisca, ela atendeu.

Dr. Roberto – Alô, Dona Francisca?

Francisca – Oi.

Dr. Roberto – Eu sei que a senhora não quer ver a sua filha, mas ela acabou de ser diagnosticada com depressão após tentar se matar.

Francisca – O quê? Eu to indo praí agora!

Ela desligou o telefone. O Dr. Roberto olhou para o lado e murmurou para si mesmo.

Dr. Roberto – Espero que desta vez, venha.

 

INT. IGREJA MATRIZ SP – NOITE

O padre falava. A igreja acompanhava, Letícia estava atenta.

Padre – Senhora Letícia…Você aceitar Eduardo como seu legitimo esposo?

Letícia – Sim… Eu aceito.

Padre – Eduardo, você aceita Letícia como sua legitima esposa?

Nesse instante, Eduardo fica mudo, não falava e nem mechia nada.

A igreja toda começa a comentar, todos ficam pasmos e preocupados.

Letícia – (tensa) Eduardo?

Eduardo, se lembra…

Eduardo leva Carla á um quiosque.

Eduardo: Gostou do presente?

Carla: Gostei, mas tudo isso foi porque eu lhe salvei daquele acidente?

Eduardo: Mais ou menos, além disso, tem outra coisa também.

Carla: Que outra coisa?

Eduardo: Deste aquela noite que eu me apaixonei por você!

Carla: Eu também.

Eduardo se aproxima de Carla e á beija.

 

A lembrança passa, Eduardo volta a si.

Letícia – Eduardo? Fale alguma coisa!

Padre – Irei repetir: Senhor Eduardo, você aceita Letícia como sua legítima esposa?

A igreja se cala, todos os olhares voltados para Eduardo, ele soa frio, Letícia o olhava muito tensa.

Eduardo – (gaguejando) Eu… Eu..

Nesse instante, ouve-se passos na porta da igreja, todos na igreja olham para trás, menos Eduardo e Letícia.

Carla – NÃO EDUARDO! NÃO FAÇA ISSO…

Eduardo, lentamente olha para trás, seus olhos cheios de lagrimas.

Letícia – Mas o que essa vagabunda está fazendo aqui?

Eduardo – (indaga) Carla?

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO

Web novela de Gabriel Henrique

Capitulo escrito por Daniel Durães e João Paulo Alves

Supervisão de João Paulo Alves

Direção de Matheus Oliveira

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Amor Proibido | Capítulo 10 [ÚLTIMA SEMANA]

INT. CORTIÇO/SALA – NOITE

Josefa – Do que você está falando?

Carla – Eu vou embora Josefa…(uma pausa) Para sempre!

Josefa – Mas pra onde menina!. Acorda você não tem ninguém na vida!

Carla – Tenho os meus parentes que moram em Bertioga.

Josefa – Mas como minha filha, eles não vêm você desde criança.

Carla – Eu vejo  minha prima a ‘Juliana’ no facebbok todo dia, e sei que posso contar para qualquer coisa!(Começa a arrumar a mala)

Josefa – Se é isso que você quer!(Sai do cômodo)

 

INT. CASA DE EDUARDO/QUARTO EDUARDO – NOITE

Letícia aceita casar-se com Eduardo.

Eduardo – (eufórico) Se casa comigo Letícia, se casa comigo o mais rápido possível, se casa comigo, por favor, se casa!

Letícia – Nossa Eduardo que pressa é essa?. Aquela songa-monga de deu um pé na bunda é?(Sorriso perverso)

Eduardo – Não!. Quem deu um pé na bunda de quem aqui, foi eu! (Dá um beijo ardente)

 

EXT. PORTA DA CASA DE ANDRÉ – NOITE

Claudia estava desmaiada no meio do asfalto, quando algum homens o socorrem.

Rogério – Pela amor de Deus a mulher esta desmaiada e ninguém faz nada?(Pega o celular do  bolso). Júlio segura ela aqui enquanto eu ligo pra ambulância.

Júlio – Ok!

Rogério – (Ao Cel.) Socorro tem uma mulher desmaiada aqui, ele esta cheia de sangue!

Atendente – (Ao Cel.)  Qual é o local em que você esta?

Rogério –  (Ao Cel.)  Em uma praça, perto do Brooklin novo(Desliga o celular). A mulher esta bem?

Júlio –  Pai eu acho que ela tava grávida, e perdeu o bebê.

 

EXT. PRAÇA NOVA ESPERANÇA – NOITE

A chuva já se acalmava quando a ambulância chega.

Rogério – Santa Mãe! Será mesmo que ela estava grávida?

Júlio – Ela esta sangrando muito nas partes genitais. Olha lá a ambulância está chegando.(A ambulância encosta)

Enfermeiro 1 –  Esta que é mulher?

Rogério – Sim

Enfermeiro – Vamos pega-lá!. (Claudia é levada numa maca até o hospital ‘São João nempurcedo).

INT. HOSPITAL SÃO JOÃO NEPURCENDO – NOITE

Claudia chega ao  hospital

Enfermeiro 1 – Doutor Marcelo ela esta com uma hemorragia sanguínea. A situação dela esta critica

Dr. Marcelo – Esta esperando o  que para colocar na UTI!?  Coloca ela na UTI já!.

 

Amanhece em São Paulo com uma forte tempestade.

INT.RODOVIARIA

Carla pega um ônibus para Niterói

Carla – (Entra no ônibus) Adeus São Paulo! (Chorando)

INT.CASA DE EUARDO/ QUARTO/DIA

Eduardo estava levantando da cama

Eduardo – Hoje o Sr. Marcos me escuta!.

 

INT. HOSPITAL S. JOÃO NEPURCENDO – UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – DIA

 

Um enfermeiro fora aferir a pressão de Cláudia quando percebeu que as pálpebras moviam-se levemente e notou que ela estava acordando.

 

Enfermeiro – Dr. Roberto, a paciente está acordando.

 

Dr. Roberto – Você checou nas vestimentas dela se havia algum documento, algum telefone celular…

 

Enfermeiro – Chequei, o nome dela é Cláudia. Tentei localizar os pais, mas no telefone que constava, quando liguei um homem atendeu e disse que não é pai de nenhuma Cláudia.

 

Dr. Roberto – Estranho…

 

Um leve gemido veio de Cláudia e, tanto o médico quanto o enfermeiro, voltaram suas atenções à ela.

 

Cláudia – M-Meu filho…

 

Dr. Roberto – Shi…

 

Cláudia – Meu filho, por favor… [Ela começou a tossir] Diga que meu filho ainda está dentro de mim.

 

Dr. Roberto – Infelizmente você sofreu de um aborto espontâneo.

 

Cláudia [CHORANDO] – Não, por favor, diga que eu ainda tenho meu filho.

 

Dr. Roberto – Enfermeiro, pegue o sedativo.

 

O Enfermeiro foi a um armário e pegou uma seringa, injetou a agulha e aplicou sobre uma veia de Cláudia, ela desfaleceu.

 

INT.CASA DE EUARDO/ ESCRITORIO/DIA

Eduardo – Agora você vai me ouvir!

Marcos – Quem te deu autoridade pra falar deste jeito comigo!?.

Eduardo – Não preciso de autorização nenhuma! Você traiu minha mãe e ainda por cima teve uma filha e nem assumiu (Marcos dá um soco na boca de Eduardo)

Marcos – Isto aqui é pra você aprender a me respeitar e também para saber que eu nunca deixei nada faltar a ela. Todo mês eu mandava um quantia vasta para qualquer necessidade.

EXT.CASA DE EUARDO/ PORTA DO ESCRITORIO/DIA

Marisa ouvia tudo que Eduardo e Marcos falavam.

Marisa – Como assim bastarda?( A empregada chega no momento)

Empregada – Dona Marisa o café ta pronto.

Marisa – Sai daqui agora!

Empregada – Ta bom!

INT.CASA DE EUARDO/ ESCRITORIO/DIA

Marcos e Eduardo continuavam a discutir.

Eduardo – Mas o senhor deveria saber que nenhum dinheiro do mundo vale o carinho de um pai.

Marcos – Não me venha com essa conversa moralista agora. A Carla é minha filha sim, mas sua mãe jamais aceitaria ter uma bastarda na sua casa. JAMAIS!

Nesse instante a porta do escritório se abre e Marisa entra.

Marisa – Como é a história?

CONTINUA…

WEB NOVELA DE GABRIEL HENRIQUE

CAPÍTULO ESCRITO POR MATHEUS OLIVEIRA

SUPERVISÃO DE JOÃO PAULO ALVES

DIREÇÃO DE DANIEL DURÃES

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Amor Proibido | Capitulo 9

INT. ESCRITÓRIO DE MARCOS – NOITE

Eduardo – (Desespera/grita) Como? Não, pai, o senhor só pode estar brincando!

Marcos – Não meu filho, eu não estou brincando, por mais que seja dura, essa é a verdade.

Eduardo leva as mãos a cabeça, parecia não acreditar, seus olhos enchem de lagrimas.

Eduardo – (lacrimejando) Então eu estou apaixonado por minha própria irmã? É isso pai, é isso?

Eduardo se levanta furioso.

Eduardo – Como o senhor não me contou isso antes?

Marcos – Eu tive medo meu filho, eu tive medo da reação de sua mãe, eu tive medo da sua reação, eu tive medo de tudo! Eu sei que eu errei…

Eduardo desaba em choro, e tampa os ouvidos.

Eduardo – Chega!  Eu não quero ouvir mais nada!

Marcos – Filho me perdoa filho, me perdoa…eu não queria, eu juro…

Eduardo – E agora? Como eu vou falar isso pra Carla? Como eu vou falar que eu e ela cometemos um incesto? Me diz?

Marcos – Você vai ter que enfrentar a realidade filho, de cabeça erguida…Ou você conta a verdade para essa menina ai fora, ou você manda ela embora, pra vocês nunca mais se verem…

Eduardo olha para Marcos, com um olhar indeciso.

INT.CASA DE EDUARDO/SALA DE ESTAR – NOITE

Carla continuava na sala, sentada, não se ouvia nada. Ela já não se aguentava de tanto esperar por Eduardo, quando se ouve passos na escada que era atrás dela, ela vagarosamente olha para trás, era Marisa, ela rapidamente de levanta.

Marisa – Você aqui de novo…

Carla – Mentirosa! Tudo que você falou era mentira…

Marisa desce as escadas rapidamente, e pega Carla pelo braço.

Marisa – Burra, deixa de ser burra garota! Será que você ainda não percebeu que o Eduardo está te usando?

Carla – Me solta! Eu não vou acreditar em mais nenhuma palavra que saia dessa sua boca! Eu amo o Eduardo e ele me ama! E nada do que você disser vai mudar o nosso amor, nada!

Marisa – Menina, eu vou te dizer pela ultima vez…Vai embora dessa casa, deixa de ser troxa, acorda, quem está falando é a mãe do Eduardo, eu conheço o meu filho, ele ama a Letícia, e não você! Você é apenas um passatempo, escuta o que eu estou te dizendo! É para o seu bem…

Carla – Não, não…O Eduardo nunca seria capaz de fazer isso comigo, ele é um bom homem, tem um bom coração!

Nesse instante, Eduardo interrompe Carla saindo do escritório com Marcos atrás, ele estava com os olhos vermelhos de tanto chorar, ele olha profundamente para Carla, toma corajem…

Eduardo – (decidido) Eu não sou nada disso que você está falando Carla, minha mãe está dizendo a verdade…Eu não te amo.

 

Carla – (lacrimejando) O que?

Eduardo – É isso mesmo que você ouviu, você foi apenas uma diversão pra mim, eu não te amo Carla..

Carla – Não Eduardo, você só está brincando, diz que é uma brincadeira de mal gosto sua, diz, diz que me ama…

Carla vai para abraçar Eduardo, mas ele a rejeita.

Eduardo – (segurando para não chorar) Deixa de ser idiota, eu estou esfregando a verdade na sua cara! Eu não te amo..Eu amo a Letícia, a minha noiva, não você, eu nunca que iria trocar a Letícia, uma moça refinada, bonita, de classe,  por uma pobretona como você, que mal tem onde cair morta…

Carla já desabava em lagrimas, ela olha no fundo dos olhos de Eduardo.

Carla – Porque? Porque você fez isso comigo? Porque?

Eduardo – Vai embora, vai embora da minha casa…

Carla nesse instante dá um forte tapa na cara de Eduardo. Depois ele se olham por uma ultima vez…

Carla – (grita) Eu te odeio! Verme, eu te odeio!

Carla cospe na cara de Eduardo, ele não faz nada, fica imóvel.

Carla sai correndo da casa de Eduardo, ele dá alguns passos para ir atrás dela, para logo para, e começa a chorar muito.

Eduardo olha para os pais, que o olhavam assustados.

Eduardo – Não era isso que você queria mãe, pronto, está ai, você conseguiu…Você conseguiu! Parabéns…(começa a bater palmas/irônico) Parabéns dona Marisa!

Eduardo sobe as escadas a vai direto para seu quarto.

Marisa – Nossa, você é um gênio Marcos! Como você conseguiu esse feito?

Marcos – Segredo…

Marisa – Mas também não importa! O que importa é que essa garota saiu de uma vez por todas da vida do meu filho, de uma vez por todas! Eu vou agora mesmo avisar para a Letícia!

INT.CASA DE ANDRÉ – NOITE

André – (começa a rir) Nossa cara, você é muito engraçada! Daria uma ótima comediante amor…

Claudia – Não André, eu não estou brincando…(começa a chorar) Eu estou grávida.

O semblante de André muda totalmente, ele vira as costas para Claudia.

André – Para Claudia, diz que é mentira, por favor, diz que é mentira…

Claudia – Não é mentira…Nos vamos ter um filho André…

André fica desesperado, pega Claudia pelos braços e começa a sacudir.

André – Você só pode estar louca! Eu não posso ter esse filho! Eu não tenho a menor condição de ter esse filho, não agora!

Claudia – Mas pra fazer você foi homem, mas agora pra assumir…(André corta)

André – Claudia, eu não posso ter esse filho, não agora! Eu estou estudando, eu não posso parar meus estudos nesse momento, eu não posso Claudia…Meu Deus, eu estou ferrado…Meus pais vão me matar!

Claudia – E você acha que está sendo fácil pra mim? Eu estou em uma situação pior que a sua! Meus pais me expulsaram de casa com uma criança na barriga, eu não tenho pra onde ir, você não pode me abandonar em um momento como esse André! Não pode…eu preciso de você!

Claudia tenta um novo abraço, mas André a empurra violentamente e ela cai no chão, em prantos.

André – (berrando) Eu não vou ter esse filho! Você vai abortar a merda dessa criança!

INT. CASA DE MARCELA/SALA – NOITE

Marcela e Letícia combinavam a despedida de solteira de Letícia.

Marcela – O que você acha de ter um mega bolo, e dele sair aquele gatão gostoso, saradão?

Letícia – Não, isso é muito exagerado.

Marcela – Porque? Sempre teve isso em novelas e filmes, e eu sempre quis ter um igual…

Letícia – Novelas e filmes..Hellow, estamos falando de realidade…

Nesse instante, o telefone celular de Letícia toca, ela olha no visor: Marisa.

Marcela – Quem é?

Letícia – É a pé no saco da Marisa…Que saco! O que será que essa velha quer agora?

Marcelo – É melhor você atender…Vai que é alguma coisa do Eduardo!

Letícia atende.

Marisa – Alô? Letícia?

Letícia – Alô? Dona Marisa? Aconteceu alguma coisa com o Eduardo?

Marisa – Calma minha filha, o que eu tenho pra te dizer é muito, mas muito bom!

Letícia – Fala dona Marisa! Já estou ficando curiosa!

Marisa – Eu cosegui me livrar de uma vez por todas daquela garota pobretona!

Letícia – Como assim?

Marisa – Aquela verme veio aqui de novo você acredita? E ainda teve a cara de pau de me chamar de mentirosa, nos duas começamos a discutir, por um momento, eu achei que não convenceria ela a largar do Eduardo, mas eu não consegui mesmo…Porque quem fez isso foi o próprio Eduardo!

Letícia – (eufórica) Mentira! Como foi isso? Me conta tudo!

Marisa – Depois eu te conto! Vem agora mesmo aqui pra minha casa, o Eduardo está precisando de um ombro amigo, ai pensei em você…(risos)

Letícia – Vou agora mesmo dona Marisa, em menos de meia hora estou ai!

Letícia desliga o telefone.

Letícia abraça Marcela gritando.

Marcela – O que foi?

Letícia – Amiga! O Eduardo se livrou de uma vez daquela farofeira, agora ele é sou meu!

Marcela – Isso é ótimo!

Letícia – A Marisa disse que ele está precisando de uma mão amiga, e acho que você já deve imaginar de quem vai ser essa mão…(risos)

Letícia olha para Marcela com um olhar perverso.

INT. CASA DE ANDRÉ/SALA – NOITE

Claudia, ainda no chão, chorava muito.

Claudia – Como que é?

André – É isso mesmo que você ouviu! Você vai tirar essa criança, eu não posso ter essa criança, você não pode, a gente não pode, será que você não entende!

Claudia – (grita) Não! Eu não entendo! Como você pode ser tão frio assim…Estamos falando de uma criança, estamos falando do seu filho, do nosso filho!

André – Garota, deixa de ser idiota! Eu não vou parar minha vida,a vida que eu sempre sonhei por causa dessa criança, eu não vou mesmo…Você vai tirar essa criança agora mesmo!

Claudia – Eu não vou, eu não vou! Eu não tenho coragem, eu não vou!

André – Não é questão de querer, não é questão de ter coragem  a questão é que eu não vou assumir esse filho, se você quiser assumir..QUE ASSUMA SOZINHA…NÃO CONTE COMIGO!

Claudia nesse momento se ajoelha aos pés de André, desabando em lagrimas.

Claudia  – Você não pode me abandonar agora André, não agora, não nesse momento em que eu mais preciso de você!  Não faz isso comigo…Não faz…

André – Levanta, levanta daí…Levanta! Sai da minha casa, sai da minha vida…

André levanta Claudia pelos braços.

André – Se você não quer tirar essa criança, não conte comigo…

André começa a arrastar Claudia para a porta.

Claudia – Não faz isso André, pelo amor de Deus, não faz isso comigo, não faz assim André!

André joga Claudia no meio da rua, e bate a porta.

Claudia – (batendo na porta) Não André! Abre essa porta André, abre essa porta!

Dentro da casa, André desabava em choro.

Uma forte chuva começa a cair sobre a cidade

EXT. RUA QUALQUER – NOITE

O temporal estava intenso. Carla andava desolada pelas ruas, não parava de chorar, ela se arrastava pelas paredes, não parecia estar bem, uma lembrança vem em sua mente…

Eduardo leva Carla á um quiosque.

Eduardo: Gostou do presente?

Carla: Gostei, mas tudo isso foi porque eu lhe salvei daquele acidente?

Eduardo: Mais ou menos, além disso, tem outra coisa também.

Carla: Que outra coisa?

Eduardo: Deste aquela noite que eu me apaixonei por você!

Carla: Eu também.            

Eduardo se aproxima de Carla e á beija.

 Carla – Desgraçado! Cafajeste!Porque você fez isso comigo Eduardo? Eu te amava tanto, porque você fez isso comigo? Porque?

Carla continuava a andar debaixo do forte temporal, chorava, parecia sem destino.

EXT. PORTA DA CASA DE ANDRÉ – NOITE

Claudia estava ali, deitada debaixo da forte chuva, e de tanto chorar havia pegado no sono…Ela começa a despertar, com muito frio, ela se levanta, tremula, seus olhos enchem de lagrimas ao se lembrar de que estava sozinha.

Claudia – O que eu vou fazer agora meu Deus…O que?

Claudia estava tonta, começa a andar meio cambaleando, a toda hora levava suas mãos a cabeça.

Claudia – Minha cabeça…Ai..Minha cabeça.

Claudia, já distante da casa de André, não aguentava mais andar, ela senta no meio fio, em frente a um bueiro,onde caia muita água.

Cláudia começa a sentir uma forte dor na barriga.

Cláudia – (grita/angustiada) Droga! Que dor é essa?

Claudia começa a vomitar, e as dores na barriga aumentavam mais ainda.

Claudia – Socorro, alguém me ajuda! Estou perdendo meu bebê, alguém me ajuda!

Ninguém parecia ouvir Claudia, que a deixava mais desesperada.

Claudia, nesse instante, sente algo descer dentre suas pernas.

Ela não parecia acreditar.

Claudia – Não…Não…Isso não meu Deus…

Claudia pega nas pernas, e ao olhar as mãos, tinha muito sangue.

Claudia grita muito alto.

Claudia – (grita/chorando) Estou perdendo meu filho! Alguém me ajuda, alguém me ajuda!

O sangue aumenta, e cai sobre o chão, a água começa a levar, o sangue começa a cair no bueiro, junto da água.

Claudia se ajoelha sobre as águas que caiam no bueiro e começa a gritar.

Claudia – Meu filho…Não, meu filho! Meu filho, não!

Claudia desmaia no meio do asfalto.

INT.CASA DE EDUARDO/QUARTO EDUARDO – NOITE

Eduardo, com a face encostada nos vidros da janela do quarto,chorava de leve.

Nesse momento,alguém toca em seus ombros, era Letícia. Ela sussurra no ouvido dele.

Letícia – Oi amor…Como você está?

Eduardo vira num rompante e tasca um beijo em Letícia.

Eduardo – (eufórico) Se casa comigo Letícia, se casa comigo o mais rápido possível, se casa comigo, por favor, se casa!

Letícia solta um sorriso leve perverso.

INT.CORTIÇO/SALA – NOITE

Carla chega totalmente molhada no cortiço Josefa que ali lia um livro, se levanta preocupada.

Josefa – Filha? O que aconteceu Carla? Você demorou pra chegar em casa, você está toda molhada minha filha, pode adoecer! O que aconteceu? Fala alguma coisa Carla!

Carla – Eu quero ir embora Josefa, eu quero sumir daqui, eu quero sumir desse lugar!

Josefa – Do que você está falando?

Carla – Eu vou embora Josefa…( uma pausa) Para sempre!

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO

Web novela de Gabriel Henrique

Capitulo escrito por Daniel Durães

Supervisão de João Paulo Alves

Direção de Matheus Oliveira

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“Amor Proibido”: Carla e Eduardo são irmãos

No capítulo 8 de Amor Proibido, que inicia a reta final da trama, um segredo fortíssimo é revelado. Carla e Eduardo são irmãos, eles não podem mais ter relações, por causa do incesto. O acaso que os uniu também os separou. Reveja a cena em que Eduardo descobre tudo.

–x–

 

INT. ESCRITÓRIO DE MARCOS – NOITE

Ao entrar no cômodo, a primeira coisa que Marcos fez oi fechar as portas para a conversa não ser ouvida.

Marcos – Filho, o que eu vou te dizer aqui não pode sair desta sala, entendeu?

Eduardo – Sim.

Marcos – Acho melhor você se sentar, o que tenho a dizer não vai ser fácil.

Eduardo sentou-se.

Marcos – Quando sua mãe estava grávida de você, desde o dia em que ela descobriu a gravidez até dois meses depois de você nascer ela fez um regime sexual. Eu fui o maior afetado nessa história, claro. E eu espero que você me entenda, eu fui fraco. Eu traí sua mãe com a empregada da casa na época, alguns meses depois ela apareceu grávida e me disse que esse filho era meu. Fiquei desesperado e a demiti. Mais tarde, eu sou que ela havia tido o bebê, que era uma menina, que tinha sido dada a uma mulher muito pobre e desde então eu tenho dado uma pensão todo mês para a mulher que cuida dessa menina.

Eduardo – E por que só agora você está me contando isso?

Marcos – Por que essa menina está sentada hoje no sofá da minha casa. Você na pode namorar a Carla, Edu, por que ela é sua irmã.

AMANHÃ – ÀS 19H

AMOR PROIBIDO – NO CLUB +TV

 

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Amor Proibido | Capítulo 8

EXT. SOLEIRA DA PORTA DA CASA DE CARLA – NOITE

Eduardo fora procurar por Carla na casa dela, após saber que ela havia estado em sua casa e depois fora embora. Quem atendeu a porta foi Maria Aparecida.

Maria Aparecida – O que você quer aqui?

Eduardo – Cadê a Carla?

Maria Aparecida – Ela não quer te ver nem pintado de ouro, cara, sai logo daqui.

Nesse momento, Carla apareceu atrás da melhor amiga.

Carla – Pode deixar que eu vou resolver isso logo agora, amiga.

Maria Aparecida – Tá bem, qualquer coisa eu to lá na cozinha.

Maria Aparecida se retirou e Carla olhou por um momento para a face indiferente de Eduardo antes de falar qualquer coisa.

Carla – Eu não sei por que você veio aqui, a culpa é minha. Eu que fui boba de acreditar em você.

Eduardo – Eu não to entendendo o que você quer dizer.

Carla – Sua mãe já me falou tudo. Que eu sou só um passatempo, que a Letícia e você vão se casar daqui a um mês e eu fui só sua distração.

Eduardo – Eu não acredito que a minha mãe foi te falar isso, mas é mentira. Eu te amo, Carla.

Carla – Não parece.

Eduardo – Eu vou tirar essa história à limpo com a minha mãe e você vai comigo.

Ele puxou pelos braços e foram em direção ao carro.

 

INT. CASA DE MARISA – SALA DE ESTAR – NOITE

Marisa estava recebendo Letícia para um chá.

Letícia – Então deu tudo certo com a pobretona?

Marisa – Certíssimo, a coitada saiu daqui chorando.

Letícia – É mesmo bom que tenha, não quero nenhuma golpista rondando o meu homem.

Marisa – Imagine se eu quero perto do meu único filho.

O celular de Letícia de tocou, ela pediu licença e atendeu.

Marcela – Letis, bem jantar comigo?

Letícia – Acho melhor não, estou tomando um chá com a minha sogra.

Marcela – Nós temos que decidir logo as coisas da sua despedida de solteira, e você sabe que eu não tenho muitas noites livres.

Letícia – Está bem, eu vou passar aí. Tchau.

Ela desligou o telefone, olhou para Marisa e sorriu.

Letícia – Dona Marisa, a conversa tá muito boa, mas eu vou ter que ir correndo agora na decoradora, por que parece que ela perdeu o pedido das flores e eu vou ter que dizer o que é. A senhora me perdoa?

Marisa – Eu sei bem como essas coisas são. Vá com Deus, minha filha.

Letícia – Brigada. Tchau.

Marisa – Ednalva, por favor, abra a porta para a dona Letícia.

 

INT. – BAILE FUNK – NOITE

Maria Aparecida dançava no meio da pista enquanto tocava a música Poderosa. Um rapaz chegou junto e começou a dançar com ela.

Daniel – Oi, linda.

Maria Aparecida – E aí?

Daniel – Posso saber o seu nome.

Maria Aparecida – Cida e o seu? Qual é?

Daniel – Meu nome é Daniel, mas pode me chamar de gostoso.

Maria Aparecida – Ui.

Os dois ficaram lá dançando, então rolou um beijo. A pegação foi interrompida por uma mulher que saiu puxando o cabelo de Cida.

Maria Aparecida – Tá louca, sua recalcada?

Roberta – Recalcada é você, sua piriguete de quinta, quem você pensa que é pra pegar o homem alheio e ainda se achar no direito de reclamar? Tu precisa é de um bom tapa na cara pra aprender.

Maria Aparecida (GRITANDO) – Eu quero ver aqui, quem é mulher suficiente pra me dar esse tal tapa.

Roberta se aproximou dela e deu um tapa na cara dela.

Roberta – Eu.

Aparecida partiu pra cima dela e começou a batê-la em dobro.

 

INT. QUARTO DE MARISA – NOITE

Marcos estava deitado na cama lendo um livro e Marisa colava uns brincos na penteadeira quando alguém bateu na porta e, ao abrir-se, Ednalva entrar no cômodo.

Ednalva – Desculpe atrapalhar, dona Marisa, mas é que o seu Eduardo chegou com aquela moça que veio aqui mais cedo e disse que quer falar com a senhora.

Marisa – Com aquela moça? Meu Deus. Pode ir, Ednalva, e diga que já estou descendo.

Ednalva saiu.

Marcos – Quem é essa mulher?

Marisa – É uma tal de Carla que o Eduardo resolveu se envolver. Imagina se eu vou o deixar desistir do casamento com a Letícia por uma moça que mora em um cortiço.

Marcos – Acho melhor que eu descer primeiro. Depois você desce.

Marisa – Está bem.

 

INT. CASA DE ANDRÉ – NOITE

Cláudia saiu desesperada de casa com uma mochila nas costas e um bebê no ventre, o primeiro lugar que pensou em ir foi à casa de seu namorado, André, e quando ele abriu a porta ela apenas o abraçou.

André – Calma, meu amor, me diz o que tá acontecendo? Foram os seus pais? Eles discutiram?

Cláudia – Não, André, foi comigo que eles brigaram.

André – Por quê? O que você fez?

Cláudia – Eu to grávida. E eles me expulsaram de casa.

André – Que história é essa?

 

INT. SALA DE ESTAR DA CASA DE MARISA – NOITE

Marcos desceu as escadas, receoso do que encontraria, e quando viu a moça que estava sentada ao lado de seu filho pôde notar que todos os seus anseios eram reais, mas tentou reagir indiferentemente.

Marcos – Olá, filho.

Eduardo – Ah, pai. Essa é a Carla, minha namorada.

Marcos – Ah, uma moça adorável. Prazer em conhecê-la.

Carla O prazer é meu.

Marcos – Eduardo, será que poderíamos conversar em particular no meu escritório?

Eduardo – Você vai ficar bem, Carla?

Carla – Sim.

Aquela foi a deixa para pai e filho irem ao escritório.

 

INT. ESCRITÓRIO DE MARCOS – NOITE

Ao entrar no cômodo, a primeira coisa que Marcos fez oi fechar as portas para a conversa não ser ouvida.

Marcos – Filho, o que eu vou te dizer aqui não pode sair desta sala, entendeu?

Eduardo – Sim.

Marcos – Acho melhor você se sentar, o que tenho a dizer não vai ser fácil.

Eduardo sentou-se.

Marcos – Quando sua mãe estava grávida de você, desde o dia em que ela descobriu a gravidez até dois meses depois de você nascer ela fez um regime sexual. Eu fui o maior afetado nessa história, claro. E eu espero que você me entenda, eu fui fraco. Eu traí sua mãe com a empregada da casa na época, alguns meses depois ela apareceu grávida e me disse que esse filho era meu. Fiquei desesperado e a demiti. Mais tarde, eu sou que ela havia tido o bebê, que era uma menina, que tinha sido dada a uma mulher muito pobre e desde então eu tenho dado uma pensão todo mês para a mulher que cuida dessa menina.

Eduardo – E por que só agora você está me contando isso?

Marcos – Por que essa menina está sentada hoje no sofá da minha casa. Você na pode namorar a Carla, Edu, por que ela é sua irmã.

WEB NOVELA DE GABRIEL HENRIQUE

CAPÍTULO ESCRITO POR: JOÃO PAULO ALVES

DIREÇÃO: MATHEUS OLIVEIRA

SUPERVISÃO DE TEXTO: DANIEL DURÃES

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Amor Proibido: Marcos revela um segredo para Eduardo

 

 

Ao entrar no cômodo, a primeira coisa que Marcos fez oi fechar as portas para a conversa não ser ouvida.

Marcos – Filho, o que eu vou te dizer aqui não pode sair desta sala, entendeu?

Eduardo – Sim.

Marcos – Acho melhor você se sentar, o que tenho a dizer não vai ser fácil.

Eduardo sentou-se. 

NESTA SEGUNDA – ÀS 19H

AMOR PROIBIDO – NO CLUB +TV

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Comunicado aos leitores de Amor Proibido

Prezados leitores de Amor Proibido,

Esta noite, fomos acometidos com a notícia de que o autor da referida web-novela não poderia mais dar continuidade a trama, por motivos pessoais e familiares. Desta forma, nós [a direção] decidimos que, em um gesto de compromisso e respeito ao leitor iremos dar continuidade a trama. A web ganhará mais dez capítulos, estes assinados por mim, João Paulo Alves, o diretor de dramaturgia, Matheus Oliveira, e um de nossos autores e também diretor, Daniel Durães. Agradecemos a compreensão de vocês e vos pedimos que, na próxima segunda, às 19h estejam conectados no nosso Club +TV para conferir essa web que ainda vai dar o que falar.

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Amor Proibido / Capítulo 7

No capítulo anterior…

Ednalva adentra a mansão.

Ednalva: Senhora tem uma moça aí fora querendo falar com o senhor Eduardo.

Marisa: Quem é?

Ednalva: É uma tal de Carla.

Marisa: O que? (espantada)

Capítulo 7

Cena 01

Ednalva: Senhora eu posso chamar o senhor Eduardo?

Marisa: Não. Deixe que eu irei lá conversar com ela.

Ednalva: Sim senhora.

Marisa vai até o portão e fica cara a cara com Carla.

Marisa: O que veio fazer aqui?

Carla: Eu tenho uma coisa muito importante para falar com o Eduardo.

Marisa: Ele não está.

Carla: Mas o carro dele está ali.

Marisa: Quer saber, não vou dar uma de hipócrita, vou falar na cara, o Eduardo não quer você! Você só foi um passatempo para ele!

Carla: (chorando) Não pode ser! O Eduardo me ama!

Marisa: Ama nada. Agora saia daqui antes que eu chame a polícia.

Carla sai chorando.

Cena 02

Francisca leva Claudia para casa.

Francisca: Chegamos.

Enzo que estava sentado no sofá se levanta enfurecido.

Enzo: Eu não te falei para não trazer essa vadia aqui!

Francisca: Enzo, não fale assim com a sua filha.

Enzo: Que filha? Eu nunca tive filha, só tive uma vadia!

Claudia: (chorando) Pai não faz isso comigo!

Claudia se aproxima do pai.

Enzo: Saia de perto de mim vadia.

Enzo ta uma tapa na cara de Claudia que cai no chão!

 

Francisca: ENZO! Filha você está bem?

Claudia: Estou, vou sair daqui, vou criar meu filho bem longe de vocês!

Francisca: Mas eu não te fiz nada!

Claudia: Para mim não importa mais, vocês nunca irão me ver, NUNCA!

Claudia arruma sua mala e sai de sua casa.

Francisca: Viu o que você fez!

Enzo: Fiz mais do que certo!

Cena 03

Carla chega chorando no cortiço e é amparada por Maria Aparecida.

Maria Aparecida: Que foi Carla?

Carla: Eu fui visitar a mãe de Eduardo e ela me disse que ele me usou como passatempo!

Maria Aparecida: Não pode ser! Ele parecia ser tão honesto, ele parecia mesmo estar apaixonado por você.

Nesse momento Eduardo chega ao cortiço.

Eduardo: Carla está ai?

Carla: Seu cretino me enganou esse tempo todo!

Eduardo: Do que você está falando?

Carla: Sua mãe me contou tudo! Disse que você me usou como um passatempo! É verdade?

 Fim do capítulo 7

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Amor Proibido / Capítulo 6

No capítulo anterior…

Horas se passam e a noite chega e nada de Marcela aparecer.

Carla: Ai que dona Marcela não aparece.

De repente as luzes da loja se apagam e Carla vê um vulto.

Carla: Quem está ai?

Letícia: Eu (Diz ela após acender as luzes novamente).

Carla: Dona Letícia, o que faz aqui? Veio fazer compras uma hora dessas?

Letícia: Não se faça de sonsa, pois já saquei seu jogo.

Letícia dá uma tapa na cara de Carla.

Letícia: Isso é para você aprender á não dá em cima do meu homem.

Capítulo 6:

Cena 01

Carla: Você está louca garota? Pensa que pode chegar aqui e dar uma tapa na minha cara sua psicopata.

Letícia: (Rindo muito) Você não viu foi nada, eu vou lhe dizer só mais uma vez: O Eduardo é MEU e NINGUÉM o tira de mim.

Letícia pega a sua bolsa e sai da loja.

Carla: Meu Deus, essa mulher é louca, psicopata! Eduardo precisa saber disso.

Cena 02

Enzo não consegue acreditar na gravidez de Claudia.

Enzo: Não pode ser! Eu á criei tão bem para que conseguisse realizar os sonhos dessa menina e ela joga tudo fora por prazer!

Francisca: Agora não tem volta, mas doutor, quando ela poderá sair?

Dr. Roberto: Ela vai poder sair ainda hoje.

Enzo começa á andar em direção á saída do hospital e é impedido por Francisca.

Francisca: Para onde você vai? Não esperar sua filha Enzo?

Enzo: Que filha? Eu não tenho filha, estou indo para casa e espero que no final do dia esteja só você lá.

Francisca: Você não pode deixá-la na rua!

Enzo: Ela vai ter que aprender á ter responsabilidades na sua vida!

Cena 03

Letícia vai até a casa de Eduardo e tem uma séria conversa com Marisa, mãe de Eduardo.

Marisa: Letícia você por aqui, que honra minha futura nora!

Letícia: Olá dona Marisa, vim aqui para conversar com a senhora.

Marisa: Sim pode falar.

Letícia: Descobri que tem uma mulherzinha querendo tirar o Eduardo de mim!

 

Marisa: Não pode ser me fala mais dessa mulher.

Letícia: O nome dela é Carla e trabalha na loja de uma amiga minha, ela é pobretona, tenho certeza que está tentando dar um golpe no Eduardo!

Marisa: Meu Deus, não se preocupe Letícia, que eu irei convencer o Eduardo á esquecer essa tal de Carla.

Letícia: E eu não fiquei parada vendo tudo acontecer não, eu á enfrentei e dei um senhor tapa na cara daquela vadia ordinária.

Marisa: Muito bem, você é das minhas, nós duas juntas vamos acabar com essa mulher!

Cena 04

Claudia sai do hospital desolada.

Claudia: (chorando muito) O que eu fiz mãe!

Francisca: Filha você fez uma coisa muito grave que não tem volta.

Claudia: Eu sei, eu sei. Mas o que eu faço agora?

Francisca: Seguir em frente é a solução. Vamos, irei lhe levar para sua casa.

Cena 05

Carla resolve ir à casa de Eduardo e é recebida por Ednalva, empregada da casa.

Ednalva: O que deseja?

Carla: Chama o Eduardo, por favor.

Ednalva: Irei chamá-lo. Quem o chama?

Carla: Diga á ele que é a Carla que está aqui.

Ednalva adentra a mansão.

Ednalva: Senhora tem uma moça aí fora querendo falar com o senhor Eduardo.

Marisa: Quem é?

Ednalva: É uma tal de Carla.

Marisa: O que? (espantada)

Fim do capítulo 6

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  • Eduardo Couto

Amor Proibido – Capítulo 5

No capítulo anterior…

Marcela: Eduardo, ele passou aqui com a Carla e deu para ela um banho de loja!

Letícia: Deixa-me ver se entendi Eduardo meu noivo com aquela mulherzinha de quinta!

Marcela: Isso mesmo, eu mesmo não acreditei. (Letícia desliga o celular) Alô? Letícia?

Letícia: Se ele estiver pensando que vai me enganar, ele está muito enganado, Eduardo é meu e de mais ninguém! Essa Carla que me aguarde, tenho uma surpresinha para ela.

Capítulo cinco:

Cena 01

Letícia liga novamente para Marcela.

Letícia: Marcela, eu quero que você me ajude num plano.

Marcela: Certo, pode falar.

Letícia: Então você vai ligar para a Carla e pede para ir até sua loja sozinha, quando ela chegar invente uma desculpa e á deixe sozinha na loja e depois deixe comigo que eu sei o que farei, estamos entendido?

Marcela: Certo amiga.

Letícia desliga o celular.

Letícia: Aquela Carla vai aprender uma lição para nunca mais dar em cima de noivo dos outros.

Cena 02

Eduardo leva Carla á um quiosque.

Eduardo: Gostou do presente?

Carla: Gostei, mas tudo isso foi porque eu lhe salvei daquele acidente?

Eduardo: Mais ou menos, além disso, tem outra coisa também.

Carla: Que outra coisa?

Eduardo: Deste aquela noite que eu me apaixonei por você!

Carla: Eu também.

Eduardo se aproxima de Carla e á beija.

 

Eduardo e Carla têm um longo e demorado beijo, até que Carla separa o lábio dos dois.

Carla: Não podemos…

Eduardo: Por quê?

Carla: Porque nós mal nos conhecemos… Eu não te conheço muito…

Eduardo: Mas para que tanto conhecimento diante de um amor, diante do nosso amor!

Carla: Mas você não percebe que esse amor é proibido!

Eduardo: Mas na verdade proibido mesmo deveria ser proibir algo tão puro, simples e verdadeiro como é o nosso amor.

Carla: Eu sou uma moça pobre, mal tenho dinheiro para me sustentar e você é um cara rico, e seus pais? Eles não irão deixar você vai ver! E ainda por cima, você é o noivo de dona Letícia.

Eduardo: Não se preocupe, enfrentarei tudo e á todos para proteger o nosso amor!

Nesse momento Carla recebe uma ligação.

Carla: Alô?

Marcela: Carla, eu quero que você venha á minha loja agora.

Carla: Sim senhora, eu já estou indo (Carla desliga o celular) Tenho que ir.

Eduardo: Quer que eu lhe leve?

Carla: Não precisa, é perto daqui.

Carla beija Eduardo e sai.

Cena 03

Francisca liga para Enzo.

Enzo: Oi Francisca, o que aconteceu?

Francisca: Nossa filha… Eu e ela estávamos na cozinha e ela desmaiou.

Enzo: Vocês estão em qual hospital?

Francisca: No Hospital Santa Maria.

Enzo: Já estou indo para aí.

Francisca: Certo, esperarei.

Minutos depois Enzo chega.

Enzo: Cadê ela Francisca?

Francisca: Está lá dentro.

Nesse momento Dr. Roberto chega.

Enzo: Como está Claudia

Dr. Roberto: Está bem, só tenho que dar parabéns á vocês.

Enzo: Pelo que?

Dr. Roberto: Agora vocês são avós!

Francisca: Então, a Claudia está… Está…

Dr. Roberto: Grávida! Ela está grávida!

Cena 04

Carla chega à loja de Marcela.

Carla: O que foi dona Marcela? Por que me chamou?

Marcela: Chamei-lhe, pois preciso de uma ajuda sua.

Carla: Em que?

Marcela: Preciso que você cuide da loja enquanto vou ao banco.

Carla: Certo, pode ir tranqüila que cuidarei da loja.

Marcela sai da loja e deixa Carla sozinha.

Horas se passam e a noite chega e nada de Marcela aparecer.

Carla: Ai que dona Marcela não aparece.

De repente as luzes da loja se apagam e Carla vê um vulto.

Carla: Quem está ai?

Letícia: Eu (Diz ela após acender as luzes novamente).

Carla: Dona Letícia, o que faz aqui? Veio fazer compras uma hora dessas?

Letícia: Não se faça de sonsa, pois já saquei seu jogo.

Letícia dá um tapa na cara de Carla.

Letícia: Isso é para você aprender á não dá em cima do meu homem.

Fim do capítulo 5

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Amor Proibido – Capítulo 4

No capítulo anterior:

Carla: Josefa quem era aquele cara? Ele conhece o meu pai!

Josefa: Filha, você entendeu errado!

Carla: Eu entendi mais do que certo, você esses anos todos sabia onde meu pai estava!

Capítulo 4:

Cena 01

Carla: Vai conta!

Josefa: Não é isso que você está pensando.

Carla: Conte-me agora o que você sabe sobre o meu pai!

Josefa: Eu não sei nada sobre o seu pai, anos atrás ele começou a mandar esse homem para saber noticias suas, mas eu não sei onde mora o seu pai e nem quem ele é! (começa á chorar) Acredita em mim filha!

Carla: Vou confiar na senhora, mas estarei de olho. Vou pegar minhas coisas para ir trabalhar.

Carla sobe.

Cena 02

Eduardo procura a moça que lhe salvou e vai até o hospital.

Eduardo: Olá eu poderia falar com Dr. Roberto.

Recepcionista: Vou chamá-lo.

Eduardo: Obrigado.

Minutos depois Dr. Roberto chega.

Dr. Roberto: Eduardo, você está bem?

Eduardo: Estou, mas vim aqui saber de uma informação.

Dr. Roberto: Pode falar.

Eduardo: Quero saber o nome da moça que me salvou a moça que me trouxe até aqui.

Dr. Roberto: Bem, ela me falou o nome dela que é Carla.

Eduardo: O senhor não tem mais informações?

Dr. Roberto: Não, mas tem uma enfermeira aqui que á conhece.

Eduardo: Pois á chame.

Dr. Roberto traz a enfermeira.

Dr. Roberto: Aqui está ela, tenho que ir.

Eduardo: Obrigado doutor.

Maria Aparecida: O senhor quer saber da Carla?

Eduardo: você sabe onde ela mora?

Maria Aparecida: Claro, eu moro com ela!

Eduardo: Pode me levar até lá?

Maria Aparecida: Claro, vamos.

 

Cena 03

Maria Aparecida leva Eduardo até o cortiço.

Maria Aparecida: É aqui. (os dois descem do carro e entram no cortiço) Carla tem um rapaz querendo lhe ver. (Carla desce as escadas e dá de cara com Eduardo)

Eduardo: Olá… Carla

Carla: Olá… Eduardo

Eduardo: Desculpe-me, mas eu precisava falar contigo. Eu não vejo meios de lhe agradecer pelo que você fez você salvou a minha vida!

Carla: Não precisa.

Eduardo: Eu quero lhe agradecer muito por você ter salvado minha vida, eu quero te levar para um lugar, eu sei que será pouco pelo que você fez. Você me acompanha?

Carla: Claro, será um prazer.

Cena 04

Francisca ensina Claudia á cozinhar.

Francisca: Claudia peque a cebola e comece á cortá-la.

Claudia: Sim senhora. (Claudia pega a cebola e começa á cortá-la até que os seus olhos começam a arder.) Meus olhos estão ardendo.

Francisca: É por causa da cebola, ela faz a pessoa chorar.

Claudia: E também faz a pessoa ficar tonta?

Francisca: Não, você está se sentindo bem?

Claudia: Eu vou… vou

Claudia desmaia.

Francisca: Filha acorde! Vou chamar uma ambulância.

Francisca chama uma ambulância que logo chega.

Francisca: Salvem a minha filha, por favor!

Médico: Não se preocupe.

Médicos e paramédicos colocam Claudia na maca e á colocam na ambulância que sai para o hospital.

Cena 05

Eduardo leva Carla á loja onde ela trabalha.

Carla: O que vamos fazer aqui?

Eduardo: Você vai ter um banho de loja.

Os dois saem do carro e entram na loja.

Marcela: Carla! Você está demitida!

Carla: Dona Marcela me desculpe, ele que em trouxe aqui.

Marcela: Deixe de ser mentirosa.

Eduardo: Ela não está mentindo e trate-a com respeito, pois eu que trouxe ela aqui.

Marcela: Desculpe-me senhor Eduardo, mas um homem como você está fazendo com essa aí?

Eduardo: Ela tem nome, eu á trouxe para ela escolher algumas roupas para ela, Carla pode escolher.

Carla: O que eu quiser?

Eduardo: Claro!

Carla compra várias roupas.

Carla: Pronto, eu quero essas.

Eduardo: Certo.

Eles saem da loja e Marcela não perde a oportunidade e liga para Letícia.

Marcela: Alô Letícia.

Letícia: O que foi amiga.

Marcela: Você não sabe quem passou aqui nesse estante.

Letícia: Quem?

Marcela: Eduardo, ele passou aqui com a Carla e deu para ela um banho de loja!

Letícia: Deixa-me ver se entendi Eduardo meu noivo com aquela mulherzinha de quinta!

Marcela: Isso mesmo, eu mesmo não acreditei. (Letícia desliga o celular) Alô? Letícia?

Letícia: Se ele estiver pensando que vai me enganar, ele está muito enganado, Eduardo é meu e de mais ninguém! Essa Carla que me aguarde, tenho uma surpresinha para ela.

Fim do capítulo 4

Amor Proibido – Capítulo 3

 

No capítulo anterior:

Claudia e André decidem transar pela primeira vez.

Claudia: Será que é a hora?

André: Sim, já está passando da hora.

Claudia: Mas eu estou com medo.

André: Não se preocupe, só deixe rolar, comigo você estará segura.

Eles Começam á se beijar.

Claudia: Estou pronta.

Capítulo 3:

Cena 01

Carla se acorda e toma café da manhã com Josefa e Maria Aparecida.

Carla: Bom dia gente.

Josefa: Bom dia, onde você estava menina que eu não lhe vi chegar?

Carla: Foi que eu tive um imprevisto.

Josefa: O que aconteceu?

Carla: Nada não, já vou tenho que ir trabalhar. (Carla sai da mesa e Maria Aparecida á segue)

Maria Aparecida: Ei, Carla, o que aconteceu ontem?

Carla: Não foi nada.

Maria Aparecida: Conta, eu sou sua amiga, prometo não contar á ninguém.

Carla: Certo, quando eu estava vindo para o cortiço teve um acidente e eu socorri um homem.

Maria Aparecida: Amiga, ele ta bem?

Carla: Não sei.

Maria Aparecida: Como não sabe?

Carla: Eu não o acompanhei na ambulância, amiga tenho que ir não posso me atrasar se não dona Marcela me demite de vez.

Cena 02

No hospital, Eduardo recebe alta.

Eduardo: Finalmente saí desse hospital, odeio hospital.

Marisa: Agora você irá descansar!

Eduardo: É o que eu estou precisando mesmo, de um bom descanso.

Cena 03

Eduardo chega em sua casa.

Eduardo: Como é bom estar em casa.

Marcos: Marisa nos deixe sozinhos, por favor.

Marisa: Mas ele tem que descansar.

Marcos: Só depois da nossa conversa.

Eduardo: Pode ir mãe, eu me entendo com ele.

Marisa sai.

Marcos: Quero conversar seriamente contigo.

Eduardo: Eu também, você vai me contar tudo sobre esse acordo com o pai de Letícia agora!

 

Eduardo: Vamos fala!

Marcos: Filho você tem que entender que esse casamento vai salvar a nossa família, você se casando com Letícia nós sairemos da falência.

Eduardo: (gritando) Dinheiro! Dinheiro pai! Você só pensa em dinheiro, você está me usando para se enricar!

Marcos: Nossa família está á beira do caos.

Eduardo: Eu não preciso de dinheiro para ser feliz!

Marcos: Chega Eduardo, você vai ter que se casar com Letícia o quanto antes para o Fabrício dividir a fabrica com a nossa família.

Eduardo: Letícia vai saber de tudo. Tudo!

Marcos: Onde você está indo?

Eduardo: Vou resolver assuntos mais importantes

Marcos: Eduardo volte aqui!

Eduardo sai e deixa Marcos furioso.

Cena 04

Carla ia saindo de casa e percebe que esqueceu o celular.

Carla: Esqueci o celular, vou buscar.

Carla sobe as escadas, quando começa a descer percebe que Josefa está conversando com alguém.

Josefa: Rafael, o que você quer?

Rafael: Ele quer saber notícias da filha dele.

Josefa: Perdeu a noção do perigo? Ela pode ainda está em casa. Vamos até o meu quarto.

Os dois sobem e nem percebem a presença de Carla que fica atrás da porta escutando tudo.

Josefa: Diga á ele que ela está bem, ele mandou o dinheiro?

Rafael: Mandou, aqui está ele mandou um dinheiro extra para ela.

Josefa: Não se preocupe que eu entregarei á ela.

Rafael: Ele quer visitá-la.

Josefa: Diga a ele que tenha calma.

Rafael: Então eu já vou indo.

Josefa: Espera, aqui estão duas fotos dela quando tinha dois anos, entregue á ele.

Rafael: Certo.

Rafael desce as escadas e sai do cortiço e Carla sai atrás.

Carla: Ei, você espera.

Rafael ao ver que é Carla começa á correr.

Carla: Venha aqui, quem é você?

Rafael entra no carro e sai em alta velocidade.

Cena 05

Carla ao voltar ao cortiço pede explicações.

Carla: Josefa quem era aquele cara? Ele conhece o meu pai!

Josefa: Filha, você entendeu errado!

Carla: Eu entendi mais do que certo, você esses anos todos sabia onde meu pai estava!

Fim do capítulo 3

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Amor Proibido – Capítulo 2

No capítulo anterior:

Carla com muito esforço consegue tirar Eduardo do carro e eles começam a correr, porém devagar, pois Eduardo estava com um pé muito ferido.

Carla: Anda! Vou chamar uma ambulância.

Quando os dois tomam uma pequena distancia o carro explode!

Capítulo 2:

Cena 01

Carla coloca Eduardo no acostamento e liga para uma ambulância.

Carla: Mandem uma ambulância urgente para o seguinte endereço…

Carla diz o local e desliga o celular.

Eduardo: (ofegante) Você salvou minha vida.

Carla: Não foi nada, a ambulância já está vindo… E eu vou indo.

Eduardo: Fique aqui comigo, por favor… Até a ambulância chegar

Carla: Certo. Seu pé está sangrando muito. (Carla rasga a camisa de Eduardo e á enrola no seu pé) Pronto, assim não sai muito sangue.

A ambulância chega

Dr. Roberto: O que aconteceu aqui?

Carla: Ele sofreu um acidente, mas eu o socorri

Dr. Roberto: Vamos levar ele á um hospital.

A ambulância sai com Eduardo e Carla acompanha.

Cena 02

Marisa fica sabendo do acidente do filho.

Ednalva: Dona Marisa telefone para a senhora.

Marisa: Falaram de onde era?

Ednalva: Sim, de um hospital.

Marisa: Passe esse telefone para cá

Ednalva entrega o telefone para Marisa.

Marisa: Alô?

Enfermeira: Quem fala é Marisa Oliveira mãe de Eduardo Oliveira?

Marisa: Sim, o que aconteceu?

Enfermeira: Sinto-lhe dizer, mas seu filho sofreu um acidente e está em observação.

Marisa: Meu Deus, em que hospital ele está?

A enfermeira passa todas as informações.

 

Cena 03

Marisa e Marcos chegam ao hospital.

Marisa: Cadê meu filho? Onde está o meu Eduardo? (Falando para a enfermeira)

Enfermeira: Se acalme senhora, vou chamar o médico.

Marisa senta em uma cadeira.

Marisa: Será que ele vai ficar bem? Não quero perder o nosso filho.

Marcos: Se acalme Marisa, não tire decisões precipitadas, não sabemos o estado dele.

O Dr. Roberto chega.

Marisa: Doutor meu filho está bem? Fala logo.

Dr. Roberto: Se acalme senhora, ele está bem, só teve leves escoriações, nada grave.

Marcos: Mas doutor, como foi esse acidente?

Dr. Roberto: Não sei lhe informar, quando chegamos lá tinha uma moça que tinha salvado ele.

Marisa: Eu posso vê-lo doutor?

Dr. Roberto: Claro, mas só uma pessoa.

Marisa: Eu irei.

Dr. Roberto: Pois me acompanhe.

Cena 04

Dr. Roberto leva Marisa até Eduardo e os deixa á sós.

Marisa: Meu filho, você está bem?

Eduardo: (Movimenta lentamente a cabeça) Sim. Quando poderei sair daqui?

Marisa: Ainda não sei, mas em breve.

Eduardo: Uma mulher me salvou do acidente, ela salvou minha vida!

Marisa: Vamos esquecer isso (Eduardo á interrompe).

Eduardo: Esquecer? Nunca, ela salvou minha vida, devo tudo á ela!

Nesse momento Letícia chega e o beija.

Letícia: Meu amor você está bem?

Eduardo: Estou sim.

Letícia: Não está sentindo nada?

Eduardo: Nada, estou bem, só quero sair daqui logo.

Dr. Roberto entra.

Letícia: Como ele está doutor?

Dr. Roberto: Está bem e poderá sair amanhã de manhã.

Cena 05

Claudia e André decidem transar pela primeira vez.

Claudia: Será que é a hora?

André: Sim, já está passando da hora.

Claudia: Mas eu estou com medo.

André: Não se preocupe, só deixe rolar, comigo você estará segura.

Eles Começam á se beijar.

Claudia: Estou pronta.

Fim do capítulo dois.

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Amor Proibido l Capítulo 01

Rio de Janeiro 2012

Cena 01

Carla conta pra Josefa seu sonho que teve.

Carla: Bom dia. (ela se senta na cadeira).

Josefa: Bom dia.  O que houve minha filha? Está tão triste.

Carla: Ontem sonhei de novo com os meus pais, só que eu não conseguia ver os rostos deles. A senhora acha que é a hora de eu procurar eles?

Josefa: Esqueça isso Carla, eles não merecem ter a filha quevocê é.

Carla: Mas um dia eu ainda irei encontrar meus pais, pode ter certeza disso!

Josefa: Para quê minha filha? Só para ter decepções?

Carla: Não é isso, eu só quero conhecer meus verdadeiros pais e a senhora não irá me impedir disso, eu sei que você sabe de alguma coisa e não quer me dizer, mas eu irei descobrir! Vou trabalhar.

Carla sai da mesa.

Cena 02

Eduardo e Letícia procuram por uma casa para morar.

Letícia: Eu quero que a casa seja espaçosa que tenha piscina certo amor? Chegamos, é aqui.

Eduardo: Certo, mas não sei se poderei comprar uma casa desse porte.

Os dois descem do carro e vão ao encontro de Heloísa representante da imobiliária.

Heloísa: Boa tarde entre comigo. (Eles entram) Esse imóvel tem 2 suítes, sala de jantar, salão de visita, cozinha além de uma enorme varanda.

Letícia: Muito bonita essa casa, compra amor.

Eduardo: Não sei, é muito cara! Vamos olhar outros menores e de menor preço.

Letícia: Mas eu quero esta!

Heloísa: Bem, deixarei vocês á sós. (Heloisa sai)

Letícia: Vai compra.

Eduardo: Não dá Letícia se você for se casar comigo você tem que entender que eu não posso lhe dar o luxo que seu pai da á você não. Eu não irei comprar essa casa não, vamos procurar outras.

Nesse momento Eduardo recebe uma ligação.

Eduardo: Alô?

Marcos: Filho venha aqui na empresa, por favor.

Eduardo: Chego já aí. (Eduardo desliga o celular) Letícia eu não comprarei essa casa e acabou, tenho que ir à empresa quer que eu lhe deixe em casa?

Letícia: Deixe-me na loja da Marcela.

Os dois saem no carro.

 

Cena 3

Carla chega ao trabalho na Fashion Modas e Marcela reclama.

Marcela: Isso são horas Carla de chegar ao trabalho?

Carla: Desculpa, me atrasei um pouco.

Marcela: Desculpa nada, por esse atraso tirarei 20% do seu salário.

Carla: Não faça isso, eu to com aluguel atrasado lá no cortiço.

Marcela: Está decidido vá trabalhar menina!

Letícia chega à Fashion Modas.

Marcela: Letícia, você aqui de novo!

Letícia: Sim, vim comprar algumas roupas e falar contigo.

Marcela: Ótimo, vamos no restaurante ao lado, Carla cuide da loja.

Carla: Sim senhora.

Letícia: Quem é essa?

Marcela: É nova e já me decepcionou, chegou atrasada.

Letícia: Essa daí não tem cara boa, ela ainda vai aprontar preste atenção.

As duas saem para um restaurante ao lado.

Marcela: Conta.

Letícia: Estou noiva!

Marcela: Parabéns amiga! Quem é?

Letícia: Eduardo Oliveira!

Marcela: Ele é um gato, se cuide!

Letícia: Não se preocupe se aquele ali aprontar comigo ele vai ver.

Marcela: Quando será o casamento?

Letícia: Mês que vem! E Você está convidada!

Cena 04

Eduardo chega ao escritório do pai e vê o pai de Letícia o Fabrício Cardoso conversando com o Marcos.

Marcos: Agora que nossos filhos ficaram noivos podemos concretizar o nosso acordo.

Fabrício: Verdade, o casamento deles é a nossa chance de nos unir!

Eduardo entra no escritório.

Eduardo: Que acordo é esse que eu não estou sabendo de nada?

Marcos: Filho acalme-se, você entendeu tudo errado.

Eduardo: Eu entendi muito bem, vocês estão usando eu e Letícia para esse seu planinho!

Eduardo sai enfurecido.

Cena 05

Eduardo dirige o carro em alta velocidade e quando fazia uma curva perde o controle do carro e gritando desesperadamente o carro capotam várias vezes até que para.

Eduardo: (Dentro do carro) Socorro! SOCORRO!

Carla que estava indo para a sua casa vê o carro.

Carla: Meu Deus! O que aconteceu aqui?

Eduardo: (gritando alto) Socorro! Moça me ajude!

Carla se aproxima do carro.

Carla: Você está muito ferido.

Eduardo: (chorando) Me ajude, me tire daqui.

Carla: Espera, eu vou tirar você daqui.

Carla começa á puxar Eduardo e vê que o carro está vazando gasolina.

Carla: Meu Deus!

Eduardo: O que foi?

Carla: Gasolina! O carro pode explodir á qualquer momento! Vamos, coloque os braços no meu pescoço, rápido!

Carla com muito esforço consegue tirar Eduardo do carro e eles começam a correr, porém devagar, pois Eduardo estava com um pé muito ferido.

Carla: Anda! Vou chamar uma ambulância.

Quando os dois tomam uma pequena distancia o carro explode!

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